Lotação também
É o vai e o vem
Atravessando a ponte,observo meus irmãos apertados
Muitos angustiados,eu tomei meu café
E o guerreiro ao meu lado
Uns vem em pé ,outros sentados
Da janela que estou, vejo um carro importado
Uma madame ,com um podol,com um latido bem chato
Deve esta indo ao shopping é claro
O marido deve ser empresário,ou deputado
Um senhor acende uma bituca de cigarro
O moleque no farol,ganha seu trocado
A prostituta faz seu ponto,não é nada fácil
Na quebrada,ta moiado
Os policia colaram e saíram com o camburão estrumbado
Só trabalhador senhor,leva que é pra cumprir o mandato
Dei sorte hoje,amanhã pode ta embaçado
É época de eleição, qué faze bonito,
pros bacana, pra ser o próximo candidato
Qué limpa a cidade,devia começa pelo outro lado
É La que ficam os safados,colarinho engomado
Lixo tóxico,que explora o busão lotado
Estou a margem mais eles que são os marginalizados
Eu ,eu sou um simples trabalhador,ganho o meu suado
Observando da janela do busão lotado
Apenas sonho para que esse lixo todo seja mudado
E os meus filhos não precisem molhar o pão no café fraco
Quero ser livre,sentir a leve brisa do meu barraco
E não me sentir um escravo,sendo maltratado por capitães do mato
Que enquadram ,matam e são engravatados.
Observo tudo da janela do busão lotado e apertado
É mais um dia de trabalho...
É o vai e o vem
Atravessando a ponte,observo meus irmãos apertados
Muitos angustiados,eu tomei meu café
E o guerreiro ao meu lado
Uns vem em pé ,outros sentados
Da janela que estou, vejo um carro importado
Uma madame ,com um podol,com um latido bem chato
Deve esta indo ao shopping é claro
O marido deve ser empresário,ou deputado
Um senhor acende uma bituca de cigarro
O moleque no farol,ganha seu trocado
A prostituta faz seu ponto,não é nada fácil
Na quebrada,ta moiado
Os policia colaram e saíram com o camburão estrumbado
Só trabalhador senhor,leva que é pra cumprir o mandato
Dei sorte hoje,amanhã pode ta embaçado
É época de eleição, qué faze bonito,
pros bacana, pra ser o próximo candidato
Qué limpa a cidade,devia começa pelo outro lado
É La que ficam os safados,colarinho engomado
Lixo tóxico,que explora o busão lotado
Estou a margem mais eles que são os marginalizados
Eu ,eu sou um simples trabalhador,ganho o meu suado
Observando da janela do busão lotado
Apenas sonho para que esse lixo todo seja mudado
E os meus filhos não precisem molhar o pão no café fraco
Quero ser livre,sentir a leve brisa do meu barraco
E não me sentir um escravo,sendo maltratado por capitães do mato
Que enquadram ,matam e são engravatados.
Observo tudo da janela do busão lotado e apertado
É mais um dia de trabalho...
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