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Na África andava meu povo lindo, minha nação
Nagô de um lado, Banto do outro
Verdadeiras fusões
Meu sangue negro idolatrado, fortificado
Forçado a sair da nossa terra
Sangue do meu sangue
Deixe entrar
Deixe penetrar
A idéia de viver
De andar, a liberdade
Escolha um bom caminho para sobreviver
Desejo olhares alegres
Sorriso estampado no rosto
Buscando a alegria
Assim deve caminhar meu povo
Balança terra, balança minha gente
Rompendo as correntes
Mudando a cultura de continentes
Brava gente, bravos guerreiros
Quente é coro de terreiro
Santos, Baianos, caboclos, boiadeiros
Orem, olhem pelo povo do gueto
E que a injustiça e a zica se afastem das vielas da minha quebrada.
Zinho Trindade
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